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Professor Bruno SB


Nome: Bruno SB

Nascimento: 1983

Naturalidade: Campinas - SP

Escolaridade: Licenciatura em Geografia

Profissão: Professor

Atividades: Editor do zine e produções Silêncio Brutal


ABDUÇÃO EXTREMA – Meu amigo Bruno, primeiramente gostaria de lhe agradecer por esta entrevista, e também, lhe parabenizar pelo seu papel tão importante e fundamental em nossa, e para nossa sociedade! Infelizmente, uma grande parcela desta sociedade não vê desta forma, tanto quanto o próprio Estado não o vê:

BRUNO SB – Grande Luís, eu que agradeço também pela oportunidade da troca, e de expressar meus pensamentos... Acho que a sociedade e o governo consideram a educação fundamental sim, mas para manter o sistema funcionando, com cada um fazendo seu devido papel social pra que a máquina capitalista continue girando.


ABDUÇÃO EXTREMA – Sua formação acadêmica é Geografia! Há quanto tempo leciona e em qual rede de ensino?

BRUNO SB – Sim, me formei em Geografia em 2007 e desde 2009 estou atuando na rede municipal de Florianópolis, tô completando 9 anos agora.


ABDUÇÃO EXTREMA – Além dos ensinamentos específicos de sua formação, você procura passar outros ensinamentos e mensagens para seus alunos?

BRUNO SB – Bom, na minha concepção de educação eu não tento passar ensinamentos, mas sim agir como mediador para que a própria pessoa construa seu conhecimento durante sua experiência de estudo... Mas no sentido que você perguntou, eu sou contra os “especialistas”, então sempre usei minhas experiências de vida, de rua, música, arte, Punk, etc etc... E também, sempre tento explorar e me informar mais sobre os assuntos de interesse pessoal de quem está no processo de estudo para ajudá-lo a entender e se apropriar desse assunto/conteúdo que estivermos trabalhando. A mensagem principal é o “Faça Você Mesmo” e “Conhecimento é Poder”, além de tentar quebrar as hierarquias, autoridades e preconceitos, e também valorizar a autoestima e a humildade em todos.


ABDUÇÃO EXTREMA – Muito bem! Quais são as principais dificuldades que você encontra no exercício de sua profissão?

BRUNO SB – Bom, acho que de maneira geral o maior problema vem do objetivo social da educação pública, de forma global, como reprodutor das desigualdades e da sociedade de classes, daí vem todos os problemas práticos e cotidianos, inclusive as questões estruturais e políticas que envolvem a intencionalmente complicada rede burocrática que envolve os órgãos públicos, a desvalorização financeira do profissional e a cada vez maior transformação da máquina pública em mais um tentáculo do sistema empresarial, isso sem nem entrar em outros detalhes, como o conservadorismo e moralismo que ainda dominam o ambiente escolar, a manipulação partidária/sindical e diversos outros pontos que também estão sempre nos jogando pra baixo, no cotidiano.


ABDUÇÃO EXTREMA – Você sabe que o tema principal desta edição é sobre a violência sofrida por professores e professoras dentro da escola! Então eu lhe pergunto: já sofreu algum tipo de violência física ou verbal por parte de alunos ou seus familiares?

BRUNO SB – Violência física não, mas agressão verbal é uma coisa comum entre eles, e claro que algumas vezes ela sobra pra gente também.


ABDUÇÃO EXTREMA – Sabemos que muitos desses casos de violência e indisciplina atribuem-se a alunos que vivem conflitos dentro de sua própria casa, contra os próprios pais que possuem um histórico de violência, muitas vezes alcoolismo, dificuldade financeira, enfim, uma série de fatores... Diante deste tipo de situação de conflito com alunos, qual a postura que você adota para resolver o problema?

BRUNO SB – Essa é uma questão complicada de responder em poucas palavras... Existe a violência social a que todos estamos submetidos, incentivada pela mídia, provocada pela pobreza, acentuada pelas drogas do sistema e etc. A questão é que todos somos seres humanos, uma espécie predatória e violenta, então as reações à violência variam, não só entre cada pessoa, como no momento em que acontece a determinada situação... De maneira geral eu sempre tento ser compreensivo e mediar os conflitos, mas num momento em que você é o alvo da agressão, passa a reagir como ser humano... Na maioria dos casos, isso vai pela lei do mais forte... Então posso dizer que por esse lado eu tenho um pouco de vantagem, porque sou homem, adulto e forte, se comparado a eles. Os alunos sendo crianças e adolescentes, dificilmente me desafiam de forma violenta. Mas também é uma influência muito grande o tipo de relação estabelecida;se a relação é de respeito e amizade, ou de maneira oposta, autoritária e exclusiva... Eu não costumo dar motivos pra ser desafiado, e sim estimular a cooperação, o respeito e a amizade.


ABDUÇÃO EXTREMA – Qual a faixa etária dos alunos aos quais você leciona?

BRUNO SB – Nesse momento 12 a 15 anos em média, mas também já trabalhei por vários anos na educação de jovens e adultos, que variava de 15 a 80 anos,e na sua maioria, a parcela mais marginalizada da população.


ABDUÇÃO EXTREMA – Acredito que seja uma faixa etária ainda fácil de trabalhar! Talvez nem tanto... Como você avalia a importância de sua função, seu papel como professor?

BRUNO SB – Na verdade, não é nem um pouco fácil, talvez seja a faixa etária mais difícil, porque já são adolescentes, mas ainda não tem nenhum tipo de maturidade que facilite o diálogo ou uma consciência de consequências nas ações, pensamento em futuro e impactos do tempo desperdiçado. Penso que a importância do professor hoje em dia se transformou muito, mas a maioria das pessoas envolvidas ainda não se deu conta, principalmente a questão de se imaginar que o professor é um "mestre", que está lá pra discursar e salvar os alunos da ignorância, com assuntos que se julgam extremamente relevantes e importantes para os adolescentes, mas que para eles não tem relevância, importância e utilidade nenhuma, a não ser fazer provas e entrar na competição capitalista... Na minha visão, hoje o professor tem muito mais importância como mediador e orientador, ajudando o aluno se desenvolver como pessoa integral, não dividida em matérias e áreas fechadas, e explorar as habilidades que o jovem já demonstra ter, ou gostaria de desenvolver independente de ser algo valorizado na sociedade ou não.


ABDUÇÃO EXTREMA – Para você, ser professor é um desafio ou uma realização? Ou as duas coisas?

BRUNO SB – Desafio, missão, karma, tudo isso e mais... É difícil quem tenha isso como sonho atualmente, a gente acaba caindo na profissão e sendo testado e forjado, quem resiste, segue a estrada e vai cada vez mais se adaptando e se envolvendo mais e mais, ou logo acaba desistindo... Mas realização e frustração são constantes e caminham juntas! Parece muito com a caminhada no Underground nesse ponto


ABDUÇÃO EXTREMA – Eu sei muito bem o que é “cair” na profissão e ser testado e forjado e resistir, estou nessa há 16 anos e sei que realmente não é nada fácil... Qual sua profissão anterior?

BRUNO SB – Bom, comecei com 15 anos, trabalhando de garçom. Passei por vários bicos, trabalhei em loja, tive minha banquinha de material Punk e discos, em geral, fiz alguns trampos como pesquisador em empresas, trampei em algumas promoções de rua... Até que me cansei de comércio e outras coisas incertas e abracei o trabalho (relativamente mais fixo) de professor quando terminei a faculdade.


ABDUÇÃO EXTREMA – Indo pra reta final sobre este assunto, já se emocionou assistindo o filme “Ao Mestre com Carinho”? Pode falar a verdade... Hehehe!

BRUNO SB – Hahaha! Na verdade nem me lembro de ter visto esse filme. Um filme que eu curto sobre escola é "Mentes Perigosas" porque tem mais a ver com a nossa realidade, apesar de ser americano, e também "Escola de Rock" porque eu tenho coisas em comum com aquele doidão hehehe...


ABDUÇÃO EXTREMA – Brincadeiras a parte, eu o assisti várias vezes, o considero um clássico do cinema e o recomendo. Um filme com um final feliz pelo menos. Ok meu amigo, finalizando este tema, de acordo com toda sua vivência no âmbito escolar, quais seriam suas sugestões para que houvesse de fato, uma reforma educacional coerente? Ou você acha que antes da reforma educacional, deveriam existir muitas outras tantas reformas? Enfim, sinta-se a vontade em comentar sobre isso:

BRUNO SB – Hmmm resposta difícil também, mas pensando em "ideal", pra mim a solução seria derrubar o Estado! A partir daí, tudo poderia ir se resolvendo... Hehehe!


ABDUÇÃO EXTREMA – Cara adorei suas respostas! Agora sim, vamos falar um pouco do Bruno e suas atividades no submundo! Gostaria de saber sobre os seus primeiros dias na cena Underground, como e quando você teve o seu primeiro contato? Qual foi a primeira banda que despertou seu interesse? Seu primeiro disco ou fita, enfim, diga-nos sobre o início de sua trajetória!

BRUNO SB – Massa meu irmão! Ótimas perguntas também, com certeza... Cara, me lembro de sempre estar envolvido com música desde pequeno... Ainda era bem novo quando ouvi uns lances como Iron Maiden, Sepultura, e Guns‘n´Roses lá pro fim dos anos 80. Lá pros 13 ou 14 anos, já nos anos 90, veio um pouco mais de envolvimento, pelo skate (a gente via muitos vídeos e revistas com Rap Underground e HC de trilha e resenhas), coisas como Ramones, Clash e outros Punks 77, além de algumas coisas mais mainstream pra época, HC melódico... Tava no auge do Grunge e não tinha como ficar alheio a isso também, mas o choque com o Underground mesmo, o Punk, veio em parte pelo encontro com os Anarcopunks no centro, além do grande brother Mingo, bem mais velho e que chegou de São Paulo pra morar no nosso bairro... Ele tinha muitos discos e k7´s, e aí caí na real de todo contexto Punk do mundo, desde “Vikings are Coming”, “Afflicted Cries...”, “Começo do Fim do Mundo”, “Ataque Sonoro”... UK, Suécia e Finlândia, passando por tudo que era Punk e Crust podre. Eu descolava caixas e mais caixas de k7 virgem em promoção e acampava na casa do brother gravando, saía de lá com 10, 15 fitas novas toda vez hahahaha, a paciência dele era grande. Foi uma época massa porque rolavam gigs toda semana e me lembro de ter visto muitas bandas como Cólera, Rot, Ação Direta, Calibre 12, GBH, MDC etc etc etc... E claro, as bandas de Campinas da época, Dominatrix, Kólica, Acmme, Grease, No Class, Muzzarelas etc...


ABDUÇÃO EXTREMA – E os fanzines? Você se lembra de como foi que teve seu primeiro contato com esse tipo de material e qual foi ele especificamente?

BRUNO SB – Hmmm, minha memória não anda muito boa, mas além de sempre ler quadrinhos Underground, lembro-me de pegar uns zines de Brasília e de Goiânia quando comprava e trocava material com um pessoal de lá, que nem me lembro dizer o nome das pessoas também, tinha zines anarquistas que pegava dos Punks no centro também, mas nada que marcou muito... Agora para nomear com certeza, posso dizer que foi o Profane Existence dos EUA, o primeiro zine que me impactou e serviu como fonte de informação e conhecimento de bandas, distros e selos...


ABDUÇÃO EXTREMA – Agora gostaria que nos falasse sobre qual foi sua primeira produção! Como e quando foi que surgiu a ideia de começar a produzir seu próprio fanzine?

BRUNO SB – Eu comecei produzir um zine em 2003, se não me engano, ia chamar Exterminoise, já tinha vários materiais e resenhas prontas, mas eu pensei numa parada muito trabalhosa, com tudo feito à mão, desenhado... Acabei desanimando e não concluí. Essa época eu tinha esse grande problema de começar várias coisas e não dar sequência. Tive umas produções de textos e desenhos depois, e aconteceu o mesmo problema, enfim, só ano passado voltei a encarar e consegui finalmente concretizar a primeira produção e lançar o zine Silêncio Brutal, que acabou de sair a quarta edição, completando um ano. Já está em produção também outro zine coletivo agora, mas ainda não vou comentar muito pra não dar zica antes da hora hehehe. E tem também a produção de zines que eu tô fazendo com meus alunos, saiu um zine coletivo chamado Fim do Silêncio com reportagens que eles fizeram e várias outras produções individuais com assuntos que eles estudaram.


ABDUÇÃO EXTREMA – Fazer um fanzine impresso na era digital é somente pra quem gosta mesmo. Fiz meu último em 2006 (nº 7), e no final do ano passado resolvi voltar a fazê-lo. Mas essa volta não foi realmente animadora, como já comentei com você anteriormente! Quais suas impressões sobre sua experiência com seu fanzine Silêncio Brutal em pleno 2017, em se tratando da procura e interesse por parte dos ditos “Undergrounds”?

BRUNO SB – Cara, esse assunto tá meio complicado mesmo, é até difícil falar sem parecer indireta ou crítica a pessoas próximas. O digital tomou conta e facilitou muito, mas virou um mar tão grande de informação, que é difícil qualquer coisa chamar atenção e se destacar. Por outro lado, o individualismo tá um pouco em alta, todo mundo preocupado com sua banda, com sua distro, seu blog seu evento etc. Todos pedem apoio e reclamam da falta dele, mas a maioria parece pensar que "apoio" basta passar o dia compartilhando e curtindo eventos e publicações, e esquece que o apoio real que todos precisam é que se cole nos shows, compre o material físico, divulgue de maneira mais efetiva... Muita gente valoriza o vinil, tá sempre comprando disco de 100 contos, mas não compra uma demo, um zine de 10 conto, não sai de casa pra ir numa gig com esse mesmo preço... Parece que quase todo mundo só quer as coisas antológicas e clássicas, banda nova e atual não desperta interesse nem merece apoio. O zine então, parece mais ainda ser aquele Underground que só meia dúzia se interessa e compra, assim como todos gostam de um vinil lindo, capa dupla, colorido, com encarte e o caraio, eu achei massa tentar um zine com produção boa, em gráfica, formato grande tal... Não deu pra manter por três edições, porque a cultura é que o zine TEM que custar 3 reais, ou ser dado, ou trocado... E se ele tem um custo maior, parece que pensam que você tá tentando lucrar com a parada, saca...


ABDUÇÃO EXTREMA – Eu a princípio não iria cobrar pelo meu fanzine, mas não teve jeito! O valor cobrado é meramente pra poder cobrir os custos com Xerox e postagens, e também tive apoio financeiro da maioria dos amigos entrevistados. E falando em era digital, antigamente era muito difícil de conseguir discos e gravações, hoje em dia você pode conseguir qualquer coisa facilmente, de demos a CD’s e até mesmo fanzines antigos, basta sentar na frente do computador e com poucos clicks você consegue baixar a discografia de uma banda, até mesmo raridades como demo tapes, ensaios e etc! O que você acha disso? O que você acha dessa modernidade toda e da cena de internet?

BRUNO SB – Eu não vivi a cena dos anos 80, mas ainda peguei a fase pré-internet... Acho que algumas coisas mudaram muito, outras não mudaram nada... Pra quem é guerreiro, mente aberta e interessado, aconteceram coisas ótimas com a entrada da era digital, como ter acesso mais fácil a tudo, a informação fluir bem mais rápido, além de descobrir coisas novas, reencontrar amigos antigos etc... Agora, sempre teve maluco prego e chato também, e de mente fechada. Da mesma maneira que antes não aguentavam o empenho de ir atrás dos materiais e conhecer as coisas, continuam agindo assim hoje em dia, só que hoje a internet deu voz pra uma legião deles... É muito fácil ser "o especialista" hoje com tudo na mão, mas esses caras que ficam sentados nas suas casas julgando, comentando e enchendo o saco de quem faz a parada acontecer, em breve vão mudar seus interesses, e nunca metem a cara na rua... Tô em umas semanas meio de saco cheio, talvez eu desse uma resposta mais amena em dias mais tranquilos hehehe.


ABDUÇÃO EXTREMA – Muito bem meu caro Bruno, considerando a utilização da internet para a divulgação de bandas, shows, resenhas, reportagens e etc., qual sua opinião sobre os fanzines impressos hoje em dia?

BRUNO SB – Bom, eu como sempre fui leitor e colecionador de material físico, nunca vou perder o prazer de receber um pacote pelo correio, ler/ouvir o material, e depois agregá-lo à prateleira com o resto das coleções, é um prazer pessoal meu... Mas isso é um costume que poucos mantêm hoje, ou pelo menos não com a mesma intensidade. Só pra citar um exemplo, li uma reportagem que a venda de vinis tava aumentando no UK, mas a grande maioria dos jovens que tava começando colecionar, não ouve os discos, compra e guarda-os lacrados na prateleira... Aí com zines, que é um troço preto e branco, feio, sujo e sem valor financeiro, fica claro o porque do interesse ser cada vez menor, a galera das antigas tá ficando cansada, e não tá aparecendo gente nova pra renovar a cena...


ABDUÇÃO EXTREMA – Achei o logo do seu zine bastante criativo, nem tanto original, mas bem criativo. Uma mistura de fontes de suas bandas favoritas? Disrupt, Wolfbrigade, Nausea, Amebix, Assuck...

BRUNO SB – Pois é, ser original hoje em dia, depois de tanta coisa feita não é fácil... Com relação aos logos, já fiz quatro diferentes, um em homenagem/referência ao Burning Spirits japonês, que imprimi em patches. O segundo foi Crust, com letras góticas, o terceiro com aquela mistura de logos de bandas, e agora o quarto em stencil, referência ao Crass... Espero continuar mudando, não quero criar padrão...


ABDUÇÃO EXTREMA – Ok, parabéns pelo grande trabalho! Voltando lá no comecinho do seu envolvimento com o Underground aos dias de hoje, o que você considera que tenha mudado em sua vida? Acredita que de alguma forma, a cena possa causar mudanças na vida de uma pessoa? Na forma de encarar a sociedade, por exemplo:

BRUNO SB – Valeu, obrigado pelo interesse e força pro seu trabalho também... Pra escrever o que mudou na minha vida sairia um livro, não caberia numa entrevista nem num zine hehe... Passei por muitas coisas e a transformação é constante,mas com certeza tem influências recíprocas no que acontece comigo e o que vivo relacionado à cena Underground: experiências, aprendizados, amizade global, formas de encarar as situações do mundo cotidiano... A crítica e o sentimento de revolta que já vivemos, encontra voz, palavras e ruído quando estamos envolvidos de maneira positiva e produtiva no Underground...


ABDUÇÃO EXTREMA – Bruno, chegamos ao final! Quero lhe agradecer imensamente pelo seu tempo, disposição e paciência em responder esta entrevista. Se houver algo que gostaria de acrescentar, fique a vontade:

BRUNO SB – Valeu Luís, também agradeço novamente, parabéns pelo seu empenho, desejo força e continuidade no seu trampo, tanto do zine, do selo e a produção de vídeos... Não vou acrescentar nada porque dificilmente alguém além de mim e você vão ler essa entrevista até o fim hauhuahuahau...


Contatos: bruno.disco@hotmail.com / www.facebook.com/bruno.sf.39

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